Uma das coisas mais comentadas sobre essa expansão é a nova raça, claro. Os Pandarens estão presentes no lore desde o Warcraft 3, com o Chen Stormstout te ajudando em algumas campanhas, e eles foram considerados para ser a nova raça da Aliança no Burning Crusade. Mas agora foram considerados como a inclusão perfeita, por ser um contraste a todas as outras raças, e mostrar um pouco de alívio na tensão que toma conta de Azeroth.
A descrição dos Pandaren no FAQ de Mists of Pandaria é a seguinte:
“Os pandarens são uma raça antiga e inteligente exilada totalmente do mundo desde os tempos da grande Cisão que separou os continentes de Azeroth.
Se uma única característica pudesse resumir a cultura pandaren, esta seria curtir o momento. Eles encaram a vida com entusiasmo. Um pandaren faz tudo com vigor, concentração, e intensidade. Cada refeição é um evento. Cada momento com a família é valorizado. Cada projeto ou trabalho artístico exige dedicação total. Cada cochilo é tirado como se fosse o último! Os pandarens trabalham bastante, jogam pesado, lutam como animais, amam com suas almas, contam histórias fantásticas inimagináveis, bebem como… eles mesmos, e dormem como uma pedra.
Em geral, os pandarens demoram a se zangar e preferem solucionar problemas por meio de ações previamente planejadas. Porém, debaixo de toda esta civilidade, existe uma fera contida. Quando um pandaren se volta ao combate, cada golpe ressoa com o peso de todo seu corpo. Curtir “o momento” também significa se perder em meio à fúria da batalha; um monge pandaren em combate possui punhos de concreto e um rugido que ressoa a quilômetros de distância.
Apesar disso, derrubar um pandaren é um bom negócio. No continente de Pandária, sentimentos negativos como medo, raiva, ou desespero podem literalmente se materializar e causar problemas. Justamente por isso os pandarens cultivam uma vida tranquila de harmonia interior e concentração. Conflitos, não importa o quão amargos sejam, uma vez resolvido são esquecidos rapidamente com alguns goles gelados. O senso de paz interior dos pandarens e o amor que possuem pela vida é algo contagiante. Passe um tempo com um pandaren e você também não irá querer outra coisa a não ser curtir o momento.”
Os Pandarens vão começar sua aventura na Ilha Vagante [Wandering Isle], que nada mais é que uma tartaruga gigante que passeia pelos mares de Azeroth. Há muitas gerações, o Pandaren Liu Lang decidiu se aventurar fora das brumas de Pandaria, e colocou velas nas costas de uma tartaruga gigante, para sair pelos mares. Essa tartaruga foi crescendo conforme a vontade de exploração de Liu Lang aumentava, e, com o tempo, outros pandarens aventureiros se juntaram à ele, formando uma colônia de pandarens exploradores sobre as costas da grande tartaruga.
Nessa ilha, além de aprender a lutar, eles terão contato com representantes da Aliança e da Horda, e, no nível 10, devem escolher a qual facção vão servir. Essa escolha é irreversível [a não ser que você pague pelo serviço de mudança de facção, claro], e a partir do momento da escolha, você só poderá conversar com jogadores da sua facção – então não, pandas ally e horda não conversarão entre si, por mais sem sentido que isso pareça.
Os ‘mentores’ dos Pandarens que escolherem seguir o caminho da Aliança e da Horda serão, respectivamente, Aysa Canta Nuvens [Aysa Cloudsinger], e Ji Pata de Fogo [Ji Firepaw].
As características da raça Pandaren, in-game, são as seguintes:
– Epicurista [Epicurean] Aumenta os bônus de comida em 100%
– Gourmet [Gourmand] Pontos de Culinária aumentam em 15.
– Paz interior [Inner Peace]: Seu bônus de experiência por repouso dura o dobro.
– Volúvel [Bouncy]: Você recebe menos 50% de dano de queda.
– Palma Vibratória [Quaking Palm]: Você toca um ponto de pressão secreto no inimigo e o coloca para dormir por 3 segundos.
Os Pandaren podem seguir uma das seguintes classes: Monge [Monk], Caçador [Hunter], Sacerdote [Priest], Ladino [Rogue], Xamã [Shaman] e Guerreiro [Warrior].
Outra grande novidade são os Monges, ou Monks. Essa classe de lutadores se desenvolveu durante o período em que os Pandaren eram escravos dos Mogus, e eram proibidos de usar armas. Por isso, eles desenvolveram uma técnica de combate baseada nos movimentos do corpo, e se aproveitando de uma poderosa energia interna, chamada Chi.
Os monges podem se especializar em dano, cura ou tanque. Eles usam um sistema de orbs para os ataques que é similar aos pontos de combo dos rogues, com os ataques mais poderosos custando de 1 a 4 orbs.
Eles também tem muitas de suas habilidades atreladas a estátuas, que podem ser sumonadas por eles – determinadas habilidades só funcionam se a estátua estiver presente no momento, e são específicas para cada habilidade: dano, cura ou tanque. Além de habilitar as skills, as estátuas também podem desempenhar papéis, como por exemplo, uma das estátuas do spec de cura funciona como um lightwell.
Outra informação importante, é a de que a spec de cura – o Mistweaver – também será relativamente bom em DPS, ou como disseram, será ‘auto-suficiente’.
Os monges usarão armaduras de pano e couro [cloth e leather], e podem usar Armas de Punho [Fist weapons], Machados de uma mão [One-handed axes], Maças de uma mão [One-handed maces], Espadas de uma mão [One-handed swords], Armas de Haste [Polearms], Cajados [Staves]. Todas as raças, com a exceção de goblins e worgens podem ser monges.
E aí? Estão animados para começar mais um personagem a partir do nível 1?
Confira tambem:
– Mists of Pandaria: As novidades!
– Mists of Pandaria: Masmorras e Modos desafio
– Mists of Pandaria: Cenários E batalha de mascotes
– Mists of Pandaria: Battlegrounds
– Mists of Pandaria: Zonas, Raças e Facções