[Roleplay] Vultos do Passado – parte 1

30/03/13, por

Olá, meus queridos! Eu sou a Vanessa, estudante de Direito e curitibana, muito prazer. Jogo WoW desde 2010 (que gloriosos passaram a ser meus dias a partir daí) e, para falar a verdade, já tive tantas preferências quantas são possíveis: de PVP a arqueologia. Atualmente, faço de tudo um pouco e um pouco de tudo – mas o que eu realmente me divirto fazendo é o que pouca gente considera importante. 🙁 Pois bem, azerothianos. Estou aqui com uma missão: resgatar o espírito de RPG em seus corações. É isso mesmo. Passearei por esse mundão afora e contarei aqui, especialmente para vocês, as histórias que permeiam os mapas, relatarei os legados de NPCs obscuros e explicarei tudo o que aconteceu por Azertoh. Tudo isso, é claro, nas perspectivas – muito mais animadoras – de personagens, que terão suas próprias histórias e sairão sem rumo por essa terra mágica, cumprindo missões...

[Roleplay] Vultos do Passado – parte 2

13/04/13, por

O Tenente caminhava de um lado para o outro, observando distraidamente as pistas insatisfatórias que tinha nas mãos. – Hum. Infelizmente o pessoal da área não está a fim de falar e as pistas que você recolheu com os gnolls e os murlocs não valeram de nada. – ele suspirou. – Vamos ter que botar em prática o plano B… “B” de buscar o Lu “Dois Sapatos” – Desculpe, Tenente – Ellis o interrompeu. – Buscar quem? – Quero que conheça o Lu “Dois Sapatos”. É um antigo informante meu que, olha que ironia do destino, mora na velha fazenda de plantação de abóboras dos Taturana. Vá até lá, a oeste, e veja se o Lu sabe de alguma coisa. A Plantação de Abóboras dos Taturana não ficava longe – era só seguir a estrada. Poderia terminar a tarefa em pouco tempo e voltar, se os ventos ajudassem, com bons...

[Roleplay] Vultos do Passado – parte 3

27/04/13, por

Ei! Hoje é dia de roleplay, mas antes de começar esse capítulo eu gostaria de falar com você (é, você mesmo) que não liga de perder um tempinho lendo histórias. Você, azerothiano, que gosta de roleplay e de lore, você que acompanha a coluna e os caminhos das nossas personagens. Eu preciso da sua ajuda. “Da minha ajuda, Vanessa?” É, da sua ajuda. Como eu escrevo por conta própria e sigo o meu entendimento das histórias, a sua opinião é muito importante para mim. 😀 Por isso eu leio tudo o que me mandam e fico feliz quando alguém dá alguma sugestão ou faz alguma crítica – aí eu consigo continuar fazendo o que está certo e arrumo o que estiver errado. Além do mais, algumas sugestões realmente me conquistam e eu já estou me preparando para utilizá-las no futuro. Para acabar com o recado logo e ir direto ao...

[Roleplay] Vultos do Passado – parte 4

11/05/13, por

Os desabrigados agradeciam-na, mal acreditando nas porções de ensopado que lhes eram servidas. Os que percebiam que havia bastante pediam para repetir e gritavam animadamente, avisando os mendigos que estavam por perto para se aproximarem. – Jamais esquecerei este momento – disse um deles de boca cheia. – Talvez um dia eu lhe recompense por este ato bondoso. Ellis não conversava muito, mas sorria enquanto distribuía a refeição de maneira simpática. Por causa dos gritos dos desabrigados esfomeados, acabou demorando alguns minutos para perceber a confusão que se desenvolvia na entrada do Morro da Sentinela. – Deixe-nos entrar! – berrava um andarilho. – Monstros desalmados! Estamos com fome e frio! – Isso é igualdade e justiça para todos? – berrou outro retirante, enquanto soldados armados protegiam a entrada do Morro com uma parede de escudos. Ellis alarmou-se, sem entender o motivo da atitude das sentinelas. Terminou de distribuir o ensopado...

[Roleplay] Vultos do Passado – parte 5

25/05/13, por

Ellis prendeu a respiração quando o rosto do Vulto Sombrio voltou-se em sua direção. Aguardou por um momento, estática, preparando-se para ser pega no flagra. Mas nada aconteceu – aparentemente, o Vulto estava só examinando o lugar para ter certeza de que estava de fato vazio. Lentamente, Ellis afastou-se, tomando o cuidado de se esgueirar pelos cantos para não correr o risco de fazer barulho. Encontrou o início das escadas e, depois de se certificar de não estar mais ao alcance da vista de Helix e do Vulto, pôs-se a desce-las rapidamente, levando consigo os segredos da torre para revelar a Marta. – Esta noite – disse quando se aproximou o suficiente. Saíra da Torre correndo descontroladamente até o encontro da agente, que a aguardava em seu mesmo posto fixo na frente da Torre do Pinel, agora livre de sentinelas. – Vai acontecer alguma cois… – Quem é que está...

[Roleplay] Vultos do Passado – parte 6

08/06/13, por

  Para não levantar suspeitas, Ellis aguardou que a multidão se dissipasse por completo antes de voltar para a entrada do Arroio da Lua. O Vulto desaparecera assim como surgira: sabe-se lá de que forma, mas, de repente, simplesmente não estava mais ali. Os mendigos da vila não pareceram ter notado sua ida, e os poucos que o fizeram, não se deram ao trabalho de se importar além do necessário. A agitação era muita e a revolta causada pelo discurso havia se infiltrado em cada um dos desabrigados, transformando a pacata praça do Arroio da Lua num caos fora do comum. Foi necessária uma meia hora após o Vulto ter ido embora para que as coisas se acalmassem. Ellis aguardou, nervosa, aproveitando o tempo para observar a vila detidamente, procurando por algum rastro de sombra, uma mulher escondida em algum canto, qualquer um que pudesse lhe causar uma pontinha de...

[Roleplay] Vultos do Passado – parte 7

22/06/13, por

– Calminha, menina! – gritou o Tenente Horatio Laine, dando um pulo para trás para sair do caminho de Ellis, que pulava de sua montaria com pressa, mal esperando que esta parasse completamente. – Está fugindo de quem? – Não estou fugindo – respondeu a garota, batendo a sujeira das roupas. – Onde está o Marechal? – Ali – Horatio apontou na direção do Marechal Miguel Mantoforte, que havia observado a chegada desastrosa de Ellis à distância e agora se aproximava rapidamente. – Acho que se você demorasse mais um pouco, ele colocaria alguém à sua procura. Ajeitou seu penteado desgrenhado e aguardou o Marechal, tentando acalmar a respiração agitada. Quando Mantoforte chegou perto o suficiente, Ellis não aguentou mais aguardar e desatou a falar, sem deixar nenhuma brecha para interferências: – Houve uma reunião no Arroio da Lua, Marechal. O Vulto Sombrio conseguiu reunir dezenas de desabrigados, convocando-os para...