Existem alguns momentos que entrar em Azeroth significa andar sem um rumo certo, afinal o caminho escolhido aqui é o que menos importa. Seja upar níveis, buscar pontos de conquista, fazer batalha de mascotes ou ficar parado no mapa só admirando a vista e batendo papo com alguém, são todos caminhos possíveis de seguir dentro do WoW.
E foi o dialogo de Alice com o famoso Gato de Cheshire, personagens do romance Alice no País das Maravilhas (1865) de Lewis Carroll, que me fez associar os vários caminhos que trilhamos diariamente no jogo. Algumas possíveis referências me fizeram recordar trechos dessa obra.
Alice no País das Maravilhas é uma obra mundialmente conhecida, uma obra clássica da literatura inglesa. Famosa pelo livro, desenhos ou filme, muitas já devem ter conhecido essa história e toda a aventura em um mundo completamente diferente e divertido. Então vamos para o caminho que mais gosto que é “caçar” referências!
Encontrei alguns possíveis fragmentos da passagem de Alice por Azeroth, que podem ser detectadas em algumas partes do wow.Todos já deve ter se deparado com as comidas e bebidas que contém instruções escritas na cor verde como: Coma-me e Beba-me respectivamente Eat me e Drink me.
É impossível não associar ao biscoito e a garrafinha que Alice encontra com essas mesmas orientações:
A quantidade de alimentos com essas orientações são relativamente grandes, algumas conseguem transformar seu personagem, como por exemplo, o item: Elixir Nublacuca [Noggenfogger Elixir]que pode te deixar bem pequeno ou então transformá-lo em uma caveira e o Delícia de Peixe Anormal [Savory Deviate Deligh] que te transforma em um pirata maroto ou em um ninja estiloso. Se engana quem acha que essa comida é totalmente ~inútel~ afinal ela foi responsável por proporcionar momentos raros de diversão, como uma gigante luta entre ninjas e piratas, que foi eternizada nesse vídeo.
No romance, quem não se lembra da Lagarta Azul, que era encontrada junto aos cogumelos com o seu narguilé e filosofando assuntos diversos de forma confusa e perturbadora. Existe uma imagem no Pântano Zíngaro [Zangarmarsh] em Terralém [Outland] que me chama atenção sempre que passo perto. Não sei se já perceberam, mas no topo de um dos cogumelos podemos visualizar um esqueleto e um narguilé. Tudo bem que o esqueleto parece ser de um humano, mas todo esse cenário composto por uma floresta de cogumelos, tons em azul, um narguilé.. isso me lembra tanto a cena da Lagarta. Pode ser apenas uma viagem da minha cabeça mas essa coluna é pra gente usar a imaginação mesmo e interpretar da maneira que achar mais interessante. Vejam a imagem e me digam se não parece uma cena estilizada da lagarta.
Missões com referências à obra Alice no País das Maravilhas também pode ser encontradas em Azeroth. Pintando as ruínas de vermelho [Painting the Ruins Red] é uma missão (que apesar de não estar mais disponível) tem o nome que lembra muito a ordem da rainha de copas que manda pintar as rosas brancas de vermelho carmim. O vídeo abaixo mostra Alice questionando as cartas, do motivo de pintar as rosas. Em português, a música ficou traduzida como “As rosas cor de Carmim”.
http://youtu.be/SfmAzoILaK8
Há pouco tempo, enquanto eu estava upando um alt, me deparei com uma missão que tem o título de uma ordem da rainha de copas. Cortem as cabeças! Talvez essa obsessão em ordenar para que cortem a cabeça das pessoas seja um complexo devido a enorme cabeça que ela tem.
Outros personagens que fazem parte da história de Alice aparecem no WoW. Do livro Alice através do Espelho de 1871, a fábula da Foca e do Carpinteiro ou a História das Ostras Furiosas ganhou PNJ/NPC como homenagem dessa grande obra. Em inglês o nome dessa fábula é The Walrus And The Carpenter e os PNJs encontrados tem o nome de Wally e o Tic Tak
Se não se lembra da história, veja o vídeo abaixo e relembre um pouco da infância nesses minutos.
E como diria Alice, essa história realmente possui uma moral.. se fôssemos uma ostra.
A história da Alice e tudo que está ao seu redor é extremamente confuso, mas ao mesmo tempo divertido e estranho. Sou fascinada por esse clássico que desperta interesse em várias gerações até os dias de hoje, um história que vale muito ser lida por todas as crianças e adultos também. De certa maneira ela nos leva para um mundo diferente, um lugar onde a imaginação pode voar sem limites. E para quem não sabe para qual caminho seguir, chegar em Azeroth e encontrar essas referências pode ser uma boa alternativa.