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O sociólogo William Sims Bainbridge passou 2300 horas no World of Warcraft procurando por ‘insights’ sobre a civilização ocidental. O que será que ele encontrou?

Ele jogou com todas as raças e todas as classes, maximizou várias profissões; tudo em nome do objetivo de encontrar paralelos entre o mundo do jogo e o mundo ‘real’. Seus achados foram parar em um livro: “The Warcraft Civilization: Social Science in a Virtual World,”, à venda no Amazon.com.

Bainbridge começa cada capítulo do livro com um comentário de um dos 22 personagens que ele jogou, utilizando isso como um trampolin para as maiores questões da humanidade a partir do ponto de vista do personagem. Através de sua experiência no jogo, ele aborda questões de religião, de aprendizagem, cooperação, economia e muito mais.

Da descrição do livro no site Amazon:

“World of Warcraft é mais do que um jogo. Não há nenhum objetivo final, não existe vencedor, e não há princesa a ser resgatada. WoW contém mais de 5.000 missões possíveis, jogos dentro do jogo, e inclui centenas de diferentes reinos paralelos (servidores, cada um dos quais pode lidar com 4000 jogadores simultâneamente). WoW é um mundo virtual em que os personagens têm de lidar em um ambiente perigoso, assumir identidades, lutar para compreender e comunicar, aprender a usar a tecnologia, e concorrer para a diminuição dos recursos. Tirando a fantasia e os detalhes de ficção científica, como muitos notaram, não é inteiramente diferente do mundo de hoje. No livro The Warcraft Civilization, o sociólogo William Sims Bainbridge vai mais longe, argumentando que WoW pode ser visto não apenas como uma alegoria de hoje, mas também como um protótipo virtual de amanhã, de um futuro humano real em que ‘tribos’ vão se engajar em combate contra a diminuição dos recursos naturais, construir alianças temporárias com base em interesses comuns, e procurar um conjunto de valores que transcendem a necessidade de guerra.”

Parece que o sociólogo conseguiu extrair mais do jogo do que alguns épicos. Parece ser boa leitura!

Via Kotaku