- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 1
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 2
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 3
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 4
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 5
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 6
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 7
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 8
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 9
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 10
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 11
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 12
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 13
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 14
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 15
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 16
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 17
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 18
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 19
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 20
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 21
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 22
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 23
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 24
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 25
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 26
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 28
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 27
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 29
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 30
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 31
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 32
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 33
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 34
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 35
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 36
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 37
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 38
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 39
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 40
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 41
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 42
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 43
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 44
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 45
- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 46
O grupo que Dareon reuniu era formado por vinte e cinco refugiados com muita empolgação e pouca armadura. Eram homens e mulheres que haviam se voluntariado para procurar os aldeões capturados e, quem sabe, enfrentar o temido Brothogg – mas Marcus havia falado tanto sobre o sujeito que a vontade de matá-lo acabou crescendo mais em seus corações do que o medo.
Pelo pouco que Dareon sabia, os Renegados tinham tomado conta de uma mina na direção nordeste das cocheiras. Sem maiores diretrizes, Dareon ordenou que era por lá que começariam a caçada.
– Shh! Querem ficar quietos? – teve de gritar pela milésima vez durante o caminho, porque Marcus não parava de questionar os métodos de busca e incitar os demais a tomarem outro caminho. – Por acaso você tem outro plano, Marcus?
– Não exatamente, mas seria muito óbvio, não é? Eu não acho que as minas…
Dareon bateu com uma pata em seu peito e com a outra apontou para a frente. O grupo inteiro parou, encarando a entrada da grande caverna que era utilizada para extração de minérios, agora com duas enormes bandeiras dos renegados fincadas no chão para demarcar território.
Os pelos de Dareon se eriçaram só de sentir o cheiro dos dois mortos-vivos que faziam a ronda. Pensou que seria mais adequado se não esperassem um ataque – quem sabe quantas centenas de Renegados haveria lá dentro? – e, numa ordem silenciosa, mandou que três rapazes armados acabassem com aquilo de uma vez.
– É para já – sussurrou um deles, tomando posição ao mesmo tempo em que os outros dois cuidadosamente apontavam suas miras na direção dos inimigos.
Os três dispararam ao mesmo tempo e um dos mortos-vivos caiu imediatamente. O outro precisou de quatro tiros e uma flechada para ser combatido, mas ao final de alguns instantes, Dareon e seu grupo encontravam-se novamente sozinhos à entrada da mina…
… à exceção de um rapaz que os encarava boquiaberto detrás de uma pilha de rochas que estivera minerando momentos antes.
– Bem, olá para você aí – resmungou Dareon. De repente, uma ponta de esperança acendeu em seu pensamento: é um humano. Um humano!
– Ehhh… Olá – respondeu ele, deixando cair a picareta de mineração que segurava. – Não vão atirar em mim, vão? Por favor, eu sou prisioneiro, não…
Dareon correu até o rapaz – que se encolheu até quase sumir atrás das pedras – e segurou as correntes que o prendiam.
– Somos guilneanos! – disse alegremente.
– Oh, eu nem posso acreditar! – o rapaz levou as mãos ao rosto. – Eu sou aldeão da Vila da Pedra Incandescente… Os Renegados nos escravizaram e nos obrigaram a trabalhar na mina. Vocês por acaso ficaram sabendo dis…
– Ah, ficamos – Dareon sorriu. – E estávamos exatamente procurando por vocês.
– Será que você poderia… Sabe… Me soltar?
O rapaz apontou com a cabeça para os corpos dos Renegados e Dareon imediatamente procurou as chaves em seus bolsos, após o que retirou as correntes dos pés e braços do pobre homem.
– Sabe quantos Renegados há lá dentro?
O rapaz pensou durante alguns segundos, saindo detrás das rochas para se juntar ao grupo.
– Não muitos – disse por fim. – O problema é aquela coisa asquerosa, o Bor… Bror… Alguma coisa assim, não me lembro direito. Se conseguíssemos entrar e soltar mais aldeões, com certeza teríamos gente suficiente para acabar com a raça desses malditos.
Dareon atirou-lhe uma chave e mostrou a outra que segurava nas patas.
– Pois então comemore, amigo, porque hoje é o dia da libertação!