Oie galera! Faz um tempinho que não apareço por aqui (vida, né), mas hoje venho me redimir com este post pioneiríssimo – e já aproveito para comemorar esse 12º aniversário do WoW ao mesmo tempo. 💖
Na realidade, o que trago é o resultado de uma experiência in-game que andei fazendo nos últimos (e arrastados) meses de WoD e que, de alguma forma, foi o que manteve minha força de vontade para entrar no jogo até o lançamento de Legion. 😁
Decidi que era hora de, uma vez por todas, acabar com a minha curiosidade sobre A Última Relíquia de Argus e finalmente descobrir exatamente aonde o Teleporte om Defeito me levaria. Bem, os destinos nunca foram segredo para ninguém, mas eu queria mesmo era ver com meus próprios olhos e explorar direitinho cada localidade. Pois foi o que eu fiz, e, é claro, registrei tudinho para que você também possa descobrir os segredinhos desse item maravilhoso.
Note que esse projeto se presta apenas para fins de matar a minha, a sua, a nossa curiosidade. Não procurei estudar padrões nos destinos, até porque, de acordo com as minhas pequisas, todas as vezes em que alguém tentou procurar alguma lógica nesse item o resultado foi: absolutamente nenhum. Risos. Uma teoria que fez sentido para mim foi a de que o item te teleporta para algum lugar próximo de sítios de escavação, mas como saber? Aliás, o que seria “perto”? O que realmente notei foi que o item possui certa tendência a nos teleportar para locais próximos, ou na própria região, de instâncias e também para locais que sofreram as consequências do Cataclisma (o que seria coerente, já que o item surgiu na expansão Cataclysm). De qualquer forma, minha opinião é a de que, apesar de os destinos certamente possuírem suas “razões de ser”, a ordem de teleporte é aleatória mesmo e a Blizzard se diverte com o pessoal discutindo padrões loucamente. /laugh
Abaixo você pode conferir todos os destinos, que foram separados por mapas (há casos em que um mapa possui mais de um destino). Basta abrir a aba correspondente a cada mapa para revelar o conteúdo. Boa viagem!
💟 Pantanal
Pantanal fica exatamente no centro de Reinos do Leste, do lado esquedo de Planalto do Crepúsculo, abaixo de Planalto Arathi e acima de Dun Morogh e Loch Modan. Há dois destinos possíveis nesse mapa: o Dique Lapidado e o Pântano do Canal Negro.
Dique Lapidado (coord. 69.60, 87.76)
Very first lugar em que fui parar, por isso veio por primeiro na lista. Para ser mais exata, parei em cima do que acredito ser um pedaço de mármore quebrado, encarando um paredão de pedra que provavelmente é o equivalente em Azeroth do Monte Rushmore, só que com anões. Olha só:
Essa área fica bem na divisa com Loch Modan, o mapa logo abaixo de Pantanal – tão divisa que o próprio WoW acusa que a zona pertence a Loch Modan, mas na realidade ainda estamos no território de Pantanal. Fiz mais algumas screenshots em outros ângulos e à noite para vocês observarem bem a região:
A princípio, nada de relevante por aqui além do paredão de anões. Meio intimidador, saí correndo.
Pântano do Canal Negro (coord. 22.99, 65.83)
O segundo destino em Pantanal fica no lado oeste do mapa, exatamente às portas de Dun Morogh (o que esse pessoal tem com divisas, hein?). A visão que temos num primeiro momento é essa aqui:
Também acabei indo parar lá durante a noite. Está permitido ter medinho de lugares aleatórios à noite, produção?
Quando eu digo que fica às portas de Dun Morogh, eu realmente quero dizer que fica às portas de Dun Morogh. Dá uma olhadinha na neve acumulada ali atrás nessa imagem:
Agora, lembram do que eu disse sobre os destinos afetados pelo Cataclisma? Pantanal foi um mapa que sofreu bastante com a fúria do Asa da Morte, e tanto o primeiro quanto o segundo destinos mostram locais destruídos em decorrência disso. Nesse caso, logo à frente fica o Porto de Menethil (que um dia foi uma próspera cidadezinha portuária mas hoje está parcialmente submersa e caiu no esquecimento):
Também nada de relevante por aqui além dessa pequena amostra do Cataclisma. Seguimos o baile.
💟 Tanaris
Tanaris fica ao sul de Kalimdor, fazendo fronteira com Mil Agulhas (acima), Cratera Un’Goro (à esquerda) e Uldum (abaixo). Também há dois destinos possíveis nesse mapa: o Porto de Bondebico e a Enseada do Armador Perdido.
Porto de Bondebico (coord. 64.54, 20.01)
Ok, nesse destino tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo (confesso até que deixei passar algumas informações da primeira vez em que fui parar lá, mas nas vezes seguintes examinei tudinho tim-tim por tim-tim). Mas vamos começar do começo. Essa é a visão que a gente tem quando chega:
Estou dentro de uma singela casinha à beira-mar, em pé sobre um punhado de ferro quebrado:
Estão vendo a caminha? O armarinho? As cadeirinhas, a escadinha? Aparentemente, essa casinha pertence ao espectro de um gnomo – que por acaso é um mob raro, a Reflexão Distorcida de Narain (mas ele é nível 45, então estamos seguros). Com um pouco de sorte, ele inclusive estará dentro da casinha quando você aparecer por lá, como foi o meu caso. O saque não é nada de mais, mas eu fui pesquisar a história desse gnomo e li que, na realidade, essa versão malvada não é a real (duh, é uma reflexão apenas). De fato, ele está são e salvo em outra localidade em Tanaris e se chama Narain Suavestilo, é amigável e te dá até missões, olha só que encantador. Se você também quiser ir até lá fazer uma visitinha, a coordenada exata do Narain bonzinho é 55.2, 60.3. Claro que fui verificar com meus próprios olhos e tenho ibagens:
Muito legal, mas A Última Relíquia de Argus te coloca de cara com o Narain do mal, porque nada relacionado a esse item é muito normal. Então, voltemos ao início: além do Narain em espectro, dentro da casinha ainda existe uma mesinha com uma bola de cristal e um livro, que se chama Livro “Vidência do Mal para Leigos”. Pelas minhas pesquisas, há muito tempo ele chegou a ter alguma utilidade (tinha algo a ver com engenharia), mas agora está totalmente sem uso. Pobre livrinho esquecido.
Caso vocês estejam se perguntando, essa é a casinha vista pelo lado de fora:
Logo à frente fica a praia, mas o cenário não é muito animador. O que vemos é o resultado do ataque dos piratas aos habitantes de Bondebico:
Parece que eles estão tendo uma pool party, mas na verdade estão só tentando sobreviver ao ataque. 🙁 Mas chega de desastre, vamos falar de coisa boa, vamos falar de Dormir não dá Reputação…
Enseada do Armador Perdido (coord. 69.66, 47.89)
A segunda localidade em Tanaris é muito mais conhecida da população azerothiana em geral – em especial dos “insanos”. Risos. Mas calma lá, primeiro vamos observar a visão inicial e depois damos atenção aos detalhes.
E aí, já notaram onde fica essa coordenada? Exatamente entre as Cavernas do Tempo e aquela-praia-dos-piratinhas que a gente passa dias matando para ganhar reputação com Angra do Butim, Geringontzan, Vila Catraca, Visteterna e sabe-se lá quantas mil facções mais (porque dormir realmente não dá reputação). Aliás, olha a praia aí:
E os piratinhas (claro que fui atrás dos piratinhas, oras!):
Do outro lado ficam as Cavernas do Tempo, que aparecem no mapa e não são novidade pra ninguém, né nom? Mesmo assim, eu sei que tem gente que até hoje só chegou até lá através do portal e nunca viu a entrada, então toma aqui uma screenshot e aprecie toda essa arte abstrata:
Próximo!
💟 Sertões Setentrionais
Os Sertões Setentrionais ficam na região central de Kalimdor e possuem divisas em todos os lados (o Vale Gris logo acima, Sertões Meridionais abaixo e Cordilheira das Torres de Pedra e Durotar dos lados esquerdo e direito, respectivamente). Adivinha só? Exato, também há dois destinos por aqui: a Ilha da Peleja e a Caverna Ululante.
Ilha da Peleja (coord. 78.03, 91.57)
A Ilha da Peleja é esse pedacinho de terra exatamente embaixo de Durotar – então, adivinhem, tem muito navio da Horda envolvido. Como não seria sensato fazer com que parássemos dentro de um navio da Horda (Aliança ficaria como nessa situação, né?), paramos em uma guarita (secretamente eu chamo de “casinha do salva-vidas”) de madeira de frente para o mar, porque basicamente isso é tudo o que tem pra ver por lá. Ok? Ok.
Os navios da Horda estão atacando uma pequena Fortaleza da Aliança chamada Guardanorte, que fica logo ali à frente:
Desculpem por essa última screenshot sem sentido. Acabei indo parar lá tantas vezes que até tirei uma selfie com filtro de morte porque fiquei morta de tédio.
Caverna Ululante (coord. 41.48, 64.82)
Ah, relembrar é viver. Quem nunca se perdeu na Caverna Ululante que atire o primeiro Escudo Gasto de Casco de Tartaruga.
Mas calma lá. Não somos teleportados para dentro da masmorra, mas para dentro da caverna propriamente dita. Claro que a entrada da masmorra fica em algum lugar ali dentro:
Caso você ainda não tenha se lembrado de qual masmorra é essa, quem sabe essa loading screen te traga algumas memórias:
Ou quem sabe você se lembre desse pessoal…
É aquela masmorra em que a gente vive caindo na água e se perdendo do grupo. Também tem um murloc gigante no final, e os druidas que estiverem lendo o post vão gostar de saber que é daqui que conhecemos o Naralex (hoje em dia ele é campeão no nosso Salão de Classe, hehe). Já fora da instância, a caverna é até bem legal – esquisitona, sim, mas legal.
Realmente passei uns bons minutos encarando esse vapor verde. Essa vibe creepy jungle mexe com a pessoa, né?
💟 Planalto Arathi
O Planalto Arathi, nosso velho conhecido, fica no continente de Kalimdor, logo acima de Pantanal, do lado direito de Contraforte de Eira dos Montes e abaixo de Terras Agrestes. Só há um destino nesse mapa.
Fazenda dos Dabyrie (coord. 48.90, 43.81)
Bem, a Fazenda dos Dabyrie é realmente uma ótima… Fazenda. Só isso mesmo.
Vários fazendeiros, muito mato, um celeiro… Sim, confirmado, é uma fazenda.
Já que não tinha muita coisa para fazer por lá, até cheguei a tirar outra selfie com filtro de morte, mas infelizmente essa piada já foi utilizada :(. Mas de qualquer forma fiquem com ela, já estamos aqui mesmo, né?
NEXT!
💟 Cratera Un'Goro
A Cratera Un’Goro fica ao sul de Kalimdor, exatamente entre Tanaris, Uldum, Silithus e Mil Agulhas. Também só há um destino aqui.
Fontes Termais Golakka (coord. 33.22, 56.18)
Esse é esquisito, viu. Não sei se eu apoio essa ideia de teleporte para dentro d’água (na primeira vez em que cheguei aí, tirei as screenshots e fui toda feliz organizar minha pastinha e… Claro, morri afogada. Morrer afogada nessa altura do campeonato é a vergonha pura, não tenho nem palavras).
Agora, se você não se lembra de como é Cratera Un’Goro na superfície, não se deixe enganar pela água azulzinha e pela areia limpa. É TUDO MENTIRA!
Definitivamente não sou fã desses mapas monocromáticos (e com certeza essa água cheia de musgo não deve fazer bem para a pele).
💟 Clareira da Lua
A Clareira da Lua, sede oficial dos Druidas de todas as raças muito antes de o Salão de Ordem ser cool, fica no extremo-norte de Kalimdor e faz divisa com Costa Negra e Hibérnia. É um mapa pequenininho mesmo, então, claro, só há um destino possível.
Refúgio Noturno (coord. 45.75, 47)
Para mim, druidesa que sou, a chegada em Clareira da Lua não foi muita novidade…
Mas se você não conhece o mapa, fiz um tour geral pra te mostrar todo esse clima druidístico. Primeiramente você precisa conhecer o Malvor, um treinador de herborismo que nos recebe nessa casinha contraditória (o que significa esse tapete de urso num mapa de Druidas, pessoal?).
Só um segundinho, preciso falar um pouco mais sobre esse tapete de urso. Quero dizer, esse urso poderia ser da família, entendem? O que Ursoc diria sobre isso, Malvor?
Lá fora o ambiente é todo verdinho, calmo, cintilante.
E, como não poderia ser diferente, os Guardiões de Hyjal estão por lá em peso. Em destaque mesmo fica o Aronus, o dragão da screenshot abaixo (que, dizem as más línguas, tem a pior dublagem em inglês já ouvida em toda a história dos games. Não me manifestarei sobre o assunto, mas dei umas boas risadas com os comentários no WoWHead).
💟 Terras Pestilentas Ocidentais
As Terras Pestilentas Ocidentais, no noroeste dos Reinos do Leste, fazem fronteira lateral com as Terras Pestilentas Orientais e Clareiras de Tirisfal, ficando logo acima de Contraforte de Eira dos Montes. Apesar de ser um mapa consideravelmente pequeno, nele há dois destinos possíveis: Bastilha Madenforte e Scolomântia.
Bastilha Madenforte (coord. 42.29, 14.99)
Rapaz, meu coração até bateu mais forte ao chegar na Bastilha Mardenforte (que fica em Amparo, aonde, acredito eu, todo mundo já deve ter feito alguma quest pelo menos uma vez na vida) e dar de cara com esse senhor depois de tanto tempo:
Se você ainda não sabe de quem estou falando, quem sabe uma olhadinha mais de perto ajude:
Isso mesmo, amigas e amigos do WoWGirl: ninguém menos do que Grão-Lorde Tirion Fordring, em toda sua paladinez, totalmente armadurado e nível “??” pra te deixar bem nervoso e saudosista (depois da Batalha pela Costa Partida, quem não fica, né?).
Aliás, paladinos de plantão, notaram o que ele segura (além de um milhão de forninhos)? A própria Crematória – ou Ashbringer, caso você se recuse a usar o nome em português por motivos de: é muito estranho chamar essa espada de qualquer coisa que não seja Ashbringer.
Aproveitei a ocasião para dar uma passeada fora da Bastilha e relembrar um pouco de Amparo:
Mas enfim, né, pessoal? Precisamos superar Lorde Tirion e seguir a vida. Então próximo!
Scolomântia (coord. 69.34, 72.27)
Bem, é claro que um clássico desse nível não poderia ficar de fora da lista de destinos d’A Última Relíquia de Argus (até mesmo porque esse lugar tem todos os elementos esquisitos requeridos para o posto, hehe).
Como não amar essa Hogwarts do mal cheia de caveirinhas, poções e Chefes estranhos? <3
Até entrei na instância só para deixar um oi e garantir que cada um dos 613684631 portões que existem lá dentro ainda continuam intactos.
Mas vamos tocar o barco porque ainda tem muita coisa para ver.
💟 Ermos
Ermos (sudeste dos Reinos do Leste, fazendo divisa com Loch Modan, Garganta Abrasadora e Estepes Ardentes), com toda sua incrível storyline envolvendo o Asa da Morte, ganhou d’A Última Relíquia de Argus três (T-R-Ê-S) destinos possíveis: Masca (ou Cripta), Cicatriz do Quebramundo e Fazfagulha.
Masca (ou Cripta) (coord. 51.92, 34.22)
ATENÇÃO: lugar sinistro detectado.
Notou essa aura de cenário de filme de terror? Tá escuro, só tem gente morta… Mas a fogueira e as velas estão acesas. Fica o mistério. Pelas minhas pesquisas, a cena se é uma referência ao Conan, em especial pelo esqueleto sentado no trono com uma espada na mão. Não confirmo porque nunca vi, mas se alguém souber do que se trata, favor comentar. 🙂
Além disso, ainda tem uma criaturinha adorável vivendo ali, o Raro Zormus:
Li também muitos comentários de caçadores que camparam o bicho durante algum tempo (ou seja, ele é domável) porque não encontravam a entrada da Cripta. Então, se for do seu interesse, saiba que você tem um aliado n’A Última Relíquia de Argus, que já te coloca lá dentro. Mas tenha em mente também que, como bem disse um grande amigo de toda a equipe WoWGirl (oi, Wes!), a chance desse item te levar aonde você quer ir é mais ou menos a mesma de saquear um item lendário em Legion. Ou seja, uma hora vai acontecer, mas não conte com isso se você estiver com pressa.
Saí da Cripta e fui até a polêmica entrada para te mostrar como é:
Essa é a visão dos arredores da Cripta, que, aliás, é exatamente onde fica nosso próximo destino.
Cicatriz do Quebramundo (coord. 23.86, 56.39)
Bem, primeiramente preciso dizer que minha pressão abaixa só de imaginar o calor que deve fazer num lugar desses.
Basicamente, A Última Relíquia de Argus nos traz aqui para que apreciemos o ótimo trabalho feito pelo Sr. Asa da Morte. Suponho que essas marcas no chão tenham sido deixadas pela cauda do dragão… Ou então ele rolou aí de barriga para cima que nem um gatinho, mas acho menos provável.
Não há muitas atrações por aqui além disso, viu? Tem fogo aqui, fogo ali, fogo embaixo, fogo saindo de tudo quanto é lado… Ah, vale lembrar, é nessa área que acontece uma das melhores e mais lembradas chains de toda a história do WoW: a trilogia “O dia em que o Asa da Morte veio“, composta pela missão de mesmo nome e por mais duas: O dia em que o Asa da Morte veio: a verdadeira história e O dia em que o Asa da Morte veio: o que realmente aconteceu.
Fazfagulha Litorânea (coord. 89.9, 36.3)
Blizzard claramente previu a tendência retrô-tropical dos abacaxis na decoração muito antes de ela existir.
Gostei tanto dessa arte que poderia ter usado esse papel de parede na minha guarnição…
Do lado de fora tem pilhas de explosivos, goblins carregando explosivos e ovelhas mecânicas explosivas. Não sei muito bem o que pensar disso, mas vou passar bem longe, bye.
💟 Garganta Abrasadora
Bem, a Garganta Abrasadora fica exatamente ao lado de Ermos e faz fronteira também com Dun Morogh e Estepes Ardentes. Diferentemente do mapa anterior com sua abundância de destinos, aqui só há um paradeiro para o Teleporte com Defeito.
Auge Férreo (coord. 39.4, 66.97)
Esse mapa não é exatamente o mais acolhedor do mundo, né? Também não tem muitos atrativos em geral, apesar de o teletransporte nos deixar num ponto com visão bem panorâmica:
Em cima de uma fornalha, sim, porém ainda possui uma ótima vista de toda essa paisagem cinza…
Ah, claro, a entrada da Montanha Rocha Negra fica logo ali embaixo, trazendo à tona ótimas lembranças (quem nunca passou uma boa meia hora procurando a entrada da instância lá dentro, hein, pessoal?).
💟 Feralas
Feralas é um mapa consideravelmente grande, porém com área útil muito reduzida, que fica no centro-oeste de Kalimdor, fazendo divisa com Silithus, Mulgore, Mil Agulhas e Desolação. Graças a Elune, só há um destino possível por aqui.
Gládio Cruel (Pátio Partido) (coord. 62.57, 28.09)
Pois é. Acho que não tem mesmo chance nessa vida de minha pessoa ficar contente num mapa monocromático. Aliás, Feralas está no topo da minha lista de lugares-aos-quais-irei-somente-quando-for-estritamente-necessário. Até a luz aqui é verde, Elune tenha piedade!
Olhar esse Gládio Cruel esverdeado não dá uma depressão em vocês? Em mim dá.
Já disse no início do post que não encontrei um padrão nos destinos d’A Última Relíquia de Argus, mas uma coisa é certíssima: esse item possui uma clara tendência a nos levar para as zonas em que ficam as entradas de instâncias e/ou que remetem às próprias instâncias, como é o caso do Gládio Cruel.
Acho bem legal viajar pelas instâncias e revisitar as zonas desse jeito. Dá um apertinho no coração, né?
💟 Selva do Espinhaço Setentrional
A Selva do Espinhaço Setentrional fica logo acima de Cabo do Espinhaço, no sul de Reinos do Leste. Também faz divisa com Barreira do Inferno, Trilha do Vento Morto e Floresta do Crepúsculo. Possui apenas um destino (que é muito interessante, por sinal).
A Cisão (coord. 45.12, 68.41)
Vamos brincar de “encontre a trollesa”.
… Não?
É tanta folha me envolvendo nesse lugar que quase saí de lá falando “mim Tarzan, você Jane”. Ali de cima da árvore dá para ter uma noção de toda essa paisagem tropical característica da Selva do Espinhaço Setentrional – ah, vocês sabem bem como tudo é lindão por lá.
Caso você não lembre (ou nunca tenha ficado sabendo disso), o Cataclisma fez muito mais na nossa amada Azeroth do que destruir estátuas, inundar cidades e criar fendas horríveis no chão. Algumas regiões tiveram sua própria forma modificada, representando visíveis alterações no mapa do próprio continente. É o caso de Selva do Espinhaço Setentrional e de Cabo do Espinhaço. Antes do Cataclisma, os dois eram um mapa só, chamado Selva do Espinhaço. Era um mapa enorme, e o evento do Cataclisma o dividiu quase no meio, dando origem aos dois mapas que conhecemos hoje, no extremo sul de Reinos do Leste. O ponto da Cisão é exatamente o marco dessa divisão, e pode ser visto de longe.
Hoje em dia, a “Selva do Espinhaço” existe em tese. Se você prestar bem atenção, ao clicar na região correspondente aos mapas da Selva do Espinhaço Setentrional e de Cabo do Espinhaço, os dois são abertos ao mesmo tempo como conteúdo de um mapa maior (o de Selva do Espinhaço). Porém, a divisão está ali e, após ver o mapa de Selva do Espinhaço, escolhemos um dos outros submapas. Olha só:
Dá para ver claramente a Cisão ali no meio, perceberam? Aliás, falei, falei e até agora não mostrei a bendita. Pois tá aqui:
(Em três distâncias diferentes porque sou muito profissional)
💟 Selva Maleva
Voltemos para o norte de Kalimdor, que é onde fica a Selva Maleva. O mapa faz fronteira com Costa Negra, Clareira da Lua, Hibérnia, Monte Hyjal e Vale Gris (ufa!) e só possui um destino.
Floresta Ferrárbol (coord. 53.4, 31.2)
Bem, a essa altura já posso dizer que mapas pestilentos/corrompidos não me abalam mais. Depois de tanta “vileza” que tivemos que enfrentar nesses últimos tempos, o que é uma poça de fel verde-ácido a mais?
Ok, é uma cachoeira de fel verde-ácido, mas ainda assim estou serena. Claro que tem também os cogumelos esquisitos, as árvores mortas e essa aura de lugar decrépito cheio de bichos em decomposição. Ewwww.
É um mapa longe pra caramba no qual você talvez tenha passado brevemente e sequer lembrava que existia, já que realmente não há muito o que fazer por essas bandas (a não ser caçar o Minfernal ali na região do Bosque Murmuréolo), e com certeza muita gente nem chegou a ir para lá – o que é uma pena, porque as missões são muito legais. De qualquer forma, deixem-me fazer as honras: pessoal, essa é a Selva Maleva; Selva Maleva, esse é o pessoal.
💟 Península Fogo do Inferno
A Península Fogo do Inferno é o mapa de entrada de Terralém, onde fica o Portal Negro. Há apenas um destino por aqui.
Proximidades do Portal Negro (coord. 97.45, 47.11)
Esse é o único destino d’A Última Relíquia de Argus que não fica em Azeroth. Fica em Terralém, mais especificamente na Península Fogo do Inferno – mas é num ponto tão afastado que na verdade fica em lugar nenhum.
Sabe aquelas rochas gigantes que ficam flutuando em torno de Terralém? Pois estou exatamente em uma delas. Uma rocha, aliás, que seria completamente aleatória se não fosse pelo fato de que fica atrás do Portal Negro.
Fiz até S.E.L.F.I.E. para registrar minha visita ao lugar menos Terralém de Terralém. Poxa, relíquia, assim fica difícil te defender…
💟 Silithus
Silithus fica numa caixa de areia cheia de bicho ao sul de Kalimdor, logo acima de Ahn’Qiraj e Uldum, ao lado de Cratera Un’Goro e abaixo de Feralas (parece que o pessoal gosta mesmo dessa região). Só há um destino possível nesse mapa.
Colme’Zora (coord. 28.72, 57.61)
Ah, Silithus. Vocês já sabem o que vão ver por aqui, né?
Insetos, ovos de insetos, areia. O pacote “eca” completo.
Peço desculpas pela simplicidade da explicação, mas realmente não tem nada além disso acontecendo por aqui. 😓
💟 Desolação
Desolação também fica em Kalimdor, logo acima de Feralas, ao lado de Mulgore e abaixo da Cordilheira das Torres de Pedra. Existe um único destino aqui.
Praia Sibilâmina (coord. 32.28, 22.69)
Olha, se teve um destino em que me diverti horrores, certamente foi esse.
Nessa ilhazinha escondida em Desolação habita uma grande quantidade de nagas simpaticíssimas que me receberam muito bem.
Se me atacá, vou atacá, dona Naga. Como não podia perder a oportunidade, espremi o limão que a vida me deu e me transformei numa naga aprimorada só para mostrar quem manda.
Aproveitei esse momento para refletir sobre nagas. Muita gente torce para que elas virem classe algum dia, mas fica a dúvida: como uma naga usaria montarias? (Pois é, dentre tantos questionamentos existentes sobre o tema, esse é o que mais me deixa preocupada. Não me julguem). Discussões sobre nagas à parte, caso você também queira ir até a Praia Sibilâmina e se sentir a Rainha das Nagas, basta usar os maravilhosos Ossos de Transformação, outra preciosidade que a Arqueologia nos oferece (êta profissãozinha maravilhosa 💜).
💟 Cabo do Espinhaço
Cabo do Espinhaço é o mapa que fica no extremo-sul dos Reinos do Leste, fazendo divisa apenas com Selva do Espinhaço Setentrional (até porque, caso você tenha pulado a historinha contada em algum momento anterior neste mesmo post, esses dois mapas costumavam ser um só antes do Cataclisma). Existe somente um destino aqui.
Pontal de Janeiro (coord. 35.45, 63.71)
Finalmente chegamos ao nosso último destino, que fica nesse lugarzinho bonito por natureza.
Existe uma pilha de ouro e joias muito considerável por ali, mas tenho certeza também que em fevereiro tem carnaval.
Ok, perdão pelas gracinhas. É que esse lugar é uma grande homenagem da Blizzard ao Brasil. Essa estátua de goblin, que fica numa pequena ilha bem pertinho de Angra do Butim, possui um formato semelhante ao do Cristo Redentor – ou melhor, possuía, já que o lugar foi destruído pelo Cataclisma (sim, mais um).
Aliás, caso você esteja pensando “ué, nunca fui lá mas conheço esse lugar”, você não está ficando maluco. É que o exato momento da destruição dessa ilha aparece na cinemática da expansão Cataclysm. Vamos recordar dando uma olhadinha da saudade nesse trailer maravilhoso?
Parabéns, viu, Sr. Asa da Morte? Andei examinando algumas de suas obras e devo admitir que o Senhor é poderoso mesmo.
No fim das contas, Pontal de Janeiro não foi restaurado (como a maioria dos locais afetados pelo Cataclisma) e segue assim até hoje, bem destruidinho. De qualquer forma, a homenagem continua válida e nós continuamos podendo visitar o local.
Acabamos por aqui nossa viagem ao Maravilhoso Mundo de Azeroth (também conhecido como Cataclysm World Tour 2010). Espero que tenham gostado e, caso haja qualquer contestação sobre as informações fornecidas no post, favor deixar sua observação para ajudar a amiguinha. ☺️
Por hoje é isso, pessoal. Até a próxima! /kiss 💋