- Como você lida com spoilers?
- Por que você continua em Azeroth?
- 5 anos de WoW no Brasil… e o que te motiva?
Olá, Azerothianos! Tudo bom com vocês? Como é que tá do lado daí? 🙂
Desde o lançamento do pré-patch, estamos sendo bombardeados com muita coisa que nos espera em Legion. E eu não estou reclamando não, fico cada dia mais animada com todo o conteúdo que a Blizzard anda “soltando”, como os vídeos da prévia estendida e os episódios da série animada Harbingers do Gul’dan e Hadggar, além do audiodrama “A Tumba de Sargeras”. Mais alguém aí está ansioso pra agosto acabar sendo que o mês nem começou direito? o/
Hoje trago a vocês uma reflexão que mais tem cara de pergunta: por que você continua em Azeroth? Mas antes de filosofar, tenho uma revelação a fazer: eu já tive ódio mortal de Warcraft.
Antes que venham me xingar muito no twitter nos comentários, calma, eu tinha motivo. Então senta que lá vem história:
Há muuuuuuuuito tempo, na época em que lan houses eram a sensação do momento e Anne era uma pequena manceba, ela tinha um namorado que fazia corujão pra jogar Warcraft 3: Frozen Throne com a galerinha do barulho. Pouco tempo depois, esse mesmo namorado comprou um computador APENAS (ênfase no apenas) para jogar o bendito joguinho. Conclusão: a coitadinha da Anne era deixada de escanteio por horas e horas e por esse motivo não podia ver elfos noturnos e orcs nem pintados de ouro. Até que um dia, depois de um belo pé na bunda no serumaninho e anos mais tarde, Anne conheceu seu namorado-futuro-marido e este, muito prestativo, a chamou para jogar um MMORPG. Adivinhem só qual era! 🙂
Sim, World of Warcraft. Depois de xingar muito e explicar o motivo de tanto ódio enrustido – porque primeiro a gente xinga, depois explica -, o namorado pacientemente fez a coisa mais sensata da face da terra: chamou Anne para conhecer o universo do então maldito jogo. A curiosidade virou amor à primeira segunda vista. E isso, minha gente, já vai fazer 8 anos!
MAS ANNE! POR QUE RAIOS VOCÊ CONTOU ESSA HISTÓRIA PRA GENTE?
Porque, meus queridos, mesmo World of Warcraft sendo um dos meus games preferidos, nossa relação nem sempre foi só de flores, houve muitos espinhos no caminho. Iniciei minha vida azerothiana quase no final da expansão Wrath of the Lich King. De lá pra cá, já vi o Asa da Morte destruir Orgrimmar, conheci o continente oculto de Pandaria, quis dar um burst no Gul’dan, entre tantas coisas mais, obviamente. Porém, algumas vezes tive uma vontade absurda de quebrar o teclado largar o joguinho e voltar a ter minha vida social.
Lembro-me bem de um dos momentos que me faziam querer dar um /ragequit: entrar nas masmorras do Cataclysm, especificamente nas do patch 4.1, Rise of Zandalari. GEZUIS GENÉSIO QUE MASMORRAS ERAM AQUELAS? Acho que eu nunca fui tão kickada na vida como naquele patch! Os jogadores não tinham paciência alguma e tiravam dos grupos os personagens que não tinham gear. MAS COMO A GALERA IRIA PEGAR GEAR SE NÃO DEIXAVAM? Me-diz-o-que-que-eu-faço-com-essa-solidão?
Outra coisa que me deixava bem desanimada no WoW é a quantidade de tempo sem conteúdo novo. Porém, aprendi a lidar com isso com o passar das expansões, porque se tem uma coisa que a Blizzard consegue fazer com a minha pessoa é me deixar ansiosa. Quantas vezes vocês já leram nos meus posts que eu fico com cotocos de unhas a cada novidade? Só no primeiro parágrafo deste post, eu linkei várias coisas que a Blizz vem divulgando para preparar nossos coraçõezinhos pra chegada da Legião Ardente. Então, no tempo que ficamos sem patch ou conteúdo novo, aproveito para fazer masmorras e raides legado, farmar montarias e reputações e me preparar para o que está por vir.
Além disso, uma das coisas que me prende nos jogos é a história e o pano de fundo deles. Inclusive, esse é um dos motivos pelo qual eu não largo o universo de World of Warcraft: sua lore é uma das mais incríveis e detalhadas que já conheci. E olha que eu leio, jogo e assisto MUITA coisa.
O WoW me proporcionou coisas maravilhosas. Entre elas, posso citar as pessoas. Tenho amigos que conheci ingame que converso mais até do que com pessoas que convivo diariamente. Ter um hobby em comum facilita muito, porém, o que mais nos aproxima é o cotidiano. Problemas todo mundo tem, porém, em Azeroth, a gente pode esquecer um pouquinho deles e matar uns mobs pra desestressar.
Por fim, mas não menos importante, não posso deixar de citar o quanto o WoW me ajudou no meu relacionamento. Eu e meu marido vivemos um período muito difícil quando morávamos em cidades diferentes, lembro muito bem quando ficávamos semanas e até meses sem nos vermos. Não era nada fácil. Porém, pode parecer bobo, mas todas as noites, jogávamos World of Warcraft e ver nossos personagens andando lado a lado e fazendo tudo juntos amenizava um pouco essa sensação.
Esse assunto ainda dá muito pano pra manga e se eu continuar elencando, o post vai ficar ainda mais imenso. Então, quero saber de vocês: o que te prende em Azeroth e o quais são os motivos que não te deixam largar WoW de jeito nenhum? Deixem logo abaixo nos comentários! 🙂
Um beijo, um queijo e até a próxima, pe-pessoal! ;*
Imagem da capa: Ysera World of Warcraft, por LindaLisa