- [Roleplay] Entre Homens e Lobos – parte 1
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O Rei Genn Greymane ainda estava no pátio central de Tempestária quando Dareon retornou. Dessa vez, não teve dúvidas: correu por entre os guardas até alcançá-lo e, ainda sob o efeito da poção dissimulante do Krennan, chegou perto o suficiente para que fosse ouvido.
– Senhor, não se assuste – sussurrou para Greymane que, obviamente, se assustou. – Sou eu, Dareon. Krennan me deu uma poção para que eu pudesse entrar e recuperar o controle de Tempestária.
Genn Greymane olhava para os lados, confuso.
– Onde você está? – murmurou, quase tão imperceptivelmente que Lorde Godfrey sequer notou.
Foi como se a pergunta tivesse o efeito de acabar com a eficácia da poção. Dareon notou que seus pés e mãos lentamente se tornavam novamente visíveis, então pôde ver os próprios braços e pernas e, num instante, lá estava ele.
Lorde Godfrey abriu a boca em choque, mas logo recuperou-se e deu a ordem esperada:
– Guardas!
Dareon ergueu as patas e gritou ainda mais alto:
– Isso mesmo, guardas, prestem atenção! Vocês respondem ao Rei Greymane agora.
– O que está dizendo? – Godfrey chacoalhou a cabeça, quase rindo – Não o escutem! Guardas!
– Ah, escutem sim – replicou Dareon, erguendo sua adaga ensanguentada. – Walden e Ashbury estão mortos, veja só. Não há mais quem lute por você, Godfrey.
– Ah, Krennan… – Greymane riu sinceramente. – Eu sabia que não me decepcionaria. Me diga, Lorde Godfrey, você não achou que realmente deixaríamos sua traição em Tempestária passar em branco, achou?
Os guardas, confusos, olhavam de um para o outro, sem saber o que fazer.
– Isso é… É mentira! – gritou Godfrey, finalmente percebendo que estava em desvantagem. – Tudo mentira! Guardas, o que estão esperando?
– Acabou, Godfrey – disse o Rei. – Renda-se! Não dificulte ainda mais as coisas… Você não tem nenhum suporte sem seus aliados do leste.
– Não! – transtornado, Godfrey aproximou-se de Greymane e o encarou. – Eu prefiro morrer a ter um Rei da sua laia!
Dito isso, cuspiu aos pés do Rei e saiu correndo por entre os guardas – que, sem saber como reagir, o deixaram passar – na direção do penhasco, até sumir da visão de todos.
Passaram-se alguns instantes em que ninguém se mexia, os olhos todos fixos no exato ponto onde Godfrey sumira, até que o Rei quebrou o silêncio:
– Deixem-no ir. É um pobre coitado… E está sozinho agora – disse após um longo suspiro. – Eu gostaria que isso tivesse sido evitado, Dareon. Vamos fazer de tudo para que, da próxima vez, não haja derramamento de sangue.