Reencontrar velhos amigos é sempre muito bom. Resolvi visitar o Safari do Rosarães no Vale dos Quatro Ventos para ver como Rosarães Guima estava depois de se instalar em Pandária. (Se não sabe quem é Rosarães Guima, ele já apareceu por aqui nesse post, só clicar aqui)
Assim como em tempos atrás, percebi que ele ainda gostava de caçar animais e vivia arrumando confusões com o Impositor da DruiPA. Entre um cafezinho e outro, ele me contou sobre a atividade de taxidermia que estavam desenvolvendo no acampamento que resultou em alguns experimentos com uns bichinhos. Confesso que fiquei um pouco incomodada quando vi Sr. Pleeb, o taxidermista do acampamento, que exibia com orgulho os animais capturados por Rosarães Guima empalhados e transformados em troféus.
Eu não conseguia ver toda a beleza que Rosarães me descrevia em cada um dos animais empalhados, só conseguia imaginar com muito horror se algum daqueles animais teriam sido algum druida que agora é exibido com orgulho por ele. Fiquei pensando se eu me transformasse perto do Rosaães, visto que tenho várias formas como uma druida, se ele teria coragem de me empalhar. Mas sou sua amiga, será que faria isso?
Bom, resolvi afastar esses pensamentos perturbadores da minha mente e continuei observando-o falar com tanto orgulho sobre os pobres bichinhos empalhados.
Conversa vai, conversa vem, estava tentando desviar do assunto, porque não aguentava mais ouvir histórias de caçadas e de como foi capturado cada um daqueles animais que estava empalhados dentro da cabana. Mudava de assunto e quando pensei que ouviria algum novo livro do Rosarães, ele me apresenta uma invenção que eu classificaria no mínimo como algo polêmico.
Quem diria que o acampamento do Rosarães Guima, poderia nos trazer mais surpresas?
Rosarães chamou a gnomida Dany Chiamuinto e pediu a ela que me mostrasse essa tal invenção. E eis que sorrindo ele me mostra um bichinho que recebeu o nome de Raposacóptero.
Raposa o que? Perguntei a eles sem entender o que estava acontecendo. Era sim uma raposa, mas ela possuía hélices, era até bonitinha, mas ao mesmo tempo muito estranha. Ele me ofereceu uma, (mas claro que não foi de graça), segundo ele: “Amigos, amigos, negócios a parte”. Resolveu comercializar a um preço inflacionado, diga-se de passagem. Peguei 900 de ouro da minha bolsa e comprei a tal Raposacóptero para tentar entender o que era essa invenção. Recebi o Controle do Raposacóptero e logo fui deixada no acampamento “brincando” com minha nova aquisição, enquanto Rosarães se despediu rapidamente de mim, depois que um de seus companheiros havia avistado um animal raro e foram correndo tentar captura-lo.
Depois de me despedir do pessoal do acampamento, coloquei o controle remoto na minha bolsa e sai voando por Pandária para continuar minhas missões. A ideia de já ter visto essa “invenção” em algum lugar não saia da minha cabeça.
Dias depois consegui enfim me lembrar sobre qual referência a Raposacóptero estava remetendo, e que essa invenção não tinha nada de inédita. Mas não seria eu a pessoa que diria isso ao Rosarães Guima.
A referência era da obra chamada Catcopter (Gatocóptero) ou Orvillecopter. Essa obra é do artista holandês chamado Bart Jansen, ele resolveu fazer um “tributo” ao seu gatinho de estimação de nome Orville, que morreu atropelado por um carro. O nome do gato é em função do Orville Wright, um dos irmãos Wrigth e famoso projetista de aeronaves.
O tributo (muito bizarro) consistia em empalhar o gato e afixar hélices nas quatros patas do bichano, formando um mini-helicóptero, dai o nome Orvillecopter,
Ele literalmente transformou o gato em um helicóptero que voava via controle remoto! Que maldade! (Expressariam os defensores do DruiPA)
Jansen faz o Orvillecopter voar com um controle via rádio e o expos no festival de arte Kunstrai, em Amsterdã. Mas se acalme, não vamos julga-lo. Parece que ele fez com a melhor das intenções. O objetivo do artista era homenagear o seu ex-gato Orville. Essa homenagem póstuma era para o gato voar e assim continuar a fazer o que sempre gostou em vida: perseguir passarinhos. Então fiquei me perguntando, como será que esse gato gastou as sete vidas dele?
Esse mistério eu acho que jamais saberemos, mas no final das contas poderia se bem pior. Ainda bem que Jansen não tinha um hipopótamo de estimação!
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Você acha que esse dispositivo é uma invenção do jogo? Esse tipo de robô é utilizado em larga escala na indústria militar. Aqui no Brasil mesmo, existe um projeto que utiliza essa tecnologia para rastrear possíveis invasões, contrabandos e outras ameaças, vigiando de forma eficiente nossas fronteiras. Claro que não é nenhum bichinho voador, mas a ideia é a mesma. Se você quiser saber mais sobre o projeto brasileiro é só clicar aqui.
Depois de conhecer a história do pobre gatinho Orville, você achou esse tributo muito estranho ou foi uma homenagem comovente?