“Se eu fosse uma bruxa…. não teria medo de nenhum espírito ou demônio, dominaria todos! Eles iriam atender aos meus pedidos e seriam meus escravos! Aliás, nem precisava de tudo isso, bastaria eu não me amedrontar tanto ao vê-los.”
Engana-se quem acha que lidar com corrupção demoníaca seja moleza. Bem… é claro que jamais iria admitir que senti medo nessa situação, mas hipoteticamente falando, pode despertar calafrios em todos, talvez até nos guerreiros mais experientes.
Vou explicar melhor tudo que aconteceu. Na Fortaleza da Honra existe uma missão bem macabra, envolvida em uma atmosfera apavorante. A missão é para realizar O exorcismo do Coronel Júlio, o problema é que temos que participar do ritual.
Para um Bruxo, fazer essa missão deve ser tão fácil quanto tirar um doce da mão de um Diabrete. Bastaria ele chegar até o local da missão, assoviar e trazer o demônio para perto dele. Mas para os demais mortais, torna-se uma missão de arregalar os olhos.
Se você se lembrar do filme O exorcista (1973) vai entender a referência que essa missão faz. O filme é aquele clássico que fez muito sucesso na década de 80. Até hoje tem seu lugar de destaque na lista dos filmes mais lembrados quando se refere a filmes de “terror”. Ele é baseado em um livro homônimo, conta a história de uma garotinha que foi possuída por um demônio, que acarretava a ela muito sofrimento. Foi preciso realizar um ritual de exorcismo, para libertá-la desse espírito. Há boatos de que a história do livro seja baseada nos registros de um caso de exorcismo real. Acho que por isso, a história fica mais assustadora.
E um exorcismo “real no WoW” precisa acontecer para salvar o Coronel Júlio, que está na Fortaleza da Honra em Terralém. Existem boatos de que ele foi amaldiçoado em uma batalha pelos temidos orcs vis da mão despedaçada. Desde então ele é afligindo por influências demoníacas e os espíritos estão o atormentando, acarretando muito sofrimento. Para a realização do ritual os draeneis precisam de ajuda, por se tratar de uma situação muito delicada que pode levar o Coronel a morte.
Cenas do filme e da missão vão se entrelaçando, como se fizessem parte de uma mesma história. Conhecer o filme antes de fazer a missão, te proporciona uma referência bem divertida quando, por exemplo, o coronel faz vômitos assim como a garotinha do filme. E fica sinistro quando os espíritos começam a sair do corpo, e vagarem dentro do quarto. A impressão que temos é de estar reproduzindo uma cena épica do cinema.
Em Terralém, local onde os demônios passeiam sem a menor preocupação, é estranho ter que realizar um ritual de exorcismo. A culpa foi toda destinada aos orcs pela maldição, mas é no mínimo interessante pensar como esses espíritos invadiram o corpo do Cel. Júlio.
Mas de demônios eu não entendo bem… Aliás, prefiro ficar longe (para não assumir que é medo). Melhor deixar um Bruxo cuidar dessa situação. Afinal, cada um no seu quadrado. No caso do Bruxo, no seu pentagrama.