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Quem acha que quando duas mulheres só se juntam pra falar de roupas, namorados e cores de esmaltes, está muito enganado! Em Azeroth isso é diferente!

Eis que o mais improvável acontece: a Alliance invade o Blog! Em uma breve trégua para aumentar a diversidade, apresento então, a nova redatora. Bem-vinda, Celebrindal!


Vamos deixar tudo bem claro desde o início: eu sou Aliança. Não vou negar, sou Night Elf de carteirinha, de dar /bow para a Tyrande sempre que passo por Darnassus. Aliás, acho Darnassus a cidade mais maneira do jogo, e já passei por todas.

Bom, agora que isso já está fora do caminho, vamos aos outros fatos. Eu adoro World of WarCraft. Aí vocês vão dizer, óbvio, você está escrevendo em um blog sobre ele. Mas vocês não estão entendendo: eu adoro World of WarCraft. Não só pelo jogo e pela diversão por horas (e horas e horas) a fio que ele proporciona, nas quests, raids e dungeons. Mas também por tudo o que o WoW traz e que a gente nem percebe de primeira: amigos de várias partes do mundo, contato com outras culturas (she:kon é uma saudação Mojave, vocês sabiam?), além de – e não pensem que estou brincando – desenvolver habilidades de liderança, estratégia e até mesmo matemática. Sério, qualquer um que já tenha tentado entender como funciona Armor Penetration sabe do que estou falando.

É por isso que, desde 2007, jogo com a minha Warrior Night Elf, Celebrindal. Quando comecei, foi porque meus amigos falavam tanto desse jogo que eu queria muito saber como era e queria muito me divertir com eles. Hoje alguns amigos pararam de jogar, mas estou lá firme e forte esperando para descer as two-handeds no Arthas, junto com outros amigos que fiz ao longo desses três anos. Três anos, aliás, em que a Celeb se manteve minha main.

Como eu poderia trocar de main quando jogar de Warrior é tão legal? Não tem nada mais divertido do que se jogar no meio de um grupo de mobs, mandar vários Whirlwinds e ouvir o barulho de espadas descendo o sarrafo e o sangue saindo. Os Warriors aí vão saber a sensação de ouvir o som do Deep Wounds entrando. Fora que ela é Night Elf, as animações são as melhores e o visual fica muito maneiro. Night Elf + Female + Plate = Win.

É, eu e Celebrindal já vivemos muitas aventuras em Azeroth. Já passamos por muitos perrengues também. Sou do tempo em que montaria só no nível 40. Fazer STV a pé quando o único flight point era em Booty Bay? Nada divertido. E o farm de reputação doloroso de Netherwing? Em compensação, fiz a instância mais legal do jogo, Karazhan, antes do lolpatch que nerfou todas as raids do Burning Crusade. Tive o prazer de derrotar Prince Malchezaar, e as legiões que ele comanda, na moral. Também ajudei Bolvar Fordragon a expulsar Lady Katrana Prestor, ou Onyxia, da sala do trono de Stormwind, depois de libertar Marshal Windsor da prisão. Não, não sou a jogadora de WoW mais antiga por aí, afinal raids para mim sempre foram de 10 ou 25 jogadores. Mas depois de ouvir alguém randômico perguntar num General chat quem era Murmur, me sinto muito veterana.

Por esses e outros motivos que não largo o jogo, apesar de já ter ameaçado muitas vezes recentemente. Trial of the Crusader foi me matando aos poucos semana após semana mas, no fim das contas, os amigos que jogam e os momentos divertidos acabam sendo argumentos fortes para eu ficar. E, é claro, a satisfação de ver seu personagem crescendo, virando herói e enfrentando inimigos cada vez mais poderosos. Fui olhar uns screenshots antigos agora, me deparei com um da Celeb no nível 57 usando uma capinha curta, armadura cinza lisa, uma mace sem nada demais… Dá gosto vê-la hoje em dia com a armadura brilhante de Icecrown (e ToC também, ainda não me livrei dos meus T9).

Espero agora poder compartilhar com vocês alguns desses momentos e da minha visão do WoW, e saber mais da visão de vocês também. Estarei por aqui de vez em quando, aproveitando o convite muito legal que a Lorie me fez. Ela também é gente boa, apesar de ser Horda
😛

Então, vamos lá: qual foi seu momento mais épico no WoW? E qual o maior perrengue que você já passou?