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Desde que iniciamos a promoção em parceria com a Blizzard comemorando 1 ano de World of Warcraft no Brasil, nós já sorteamos 1 box Standard de Mists of Pandaria e um GameCard com 60 dias de jog0 pelo facebook, e como prometido, a Promoção do Kit Cosplay de Blood Elf + Guia do MoP em português tem seu vencedor anunciado hoje!

Analisamos as histórias que foram nos enviadas, no entanto pouquíssimas atenderam os requisitos de máximo de 500 palavras 🙁 Para não deixar nenhum injustiçado, escolhemos o vencedor a partir das histórias que se encaixavam nos requerimentos da promoção. No entanto, lemos todas as histórias enviadas, e acabamos escolhendo uma a mais, que não cumpriu o máximo de 500 palavras, mas vai ganhar um Calendário Ilustrado de World of Warcraft 2012 como prêmio pela criatividade!

O vencedor do Kit Cosplay de Blood Elf + Guia do MoP em português é o Maurício Oliver! A história que ele nos mandou foi:

 Surgia, na extinta Guilnéas o um dia honrado Mandracke, mas a máscara da honra sucumbiu perante toda a supremacia do flagelo. E na sombria Fortaleza de Ébano, com o sangue de seus irmãos escorrendo na lâmina de sua espada, ele renasceu. Porém a traição do Lich Rei fez despertar toda a sua ira. A vingança havia o consumido, e matar Arthas foi seu destino. Entretanto, um novo reino há de surgir ainda ainda mais sanguinolento, e seu nome soará, por toda Azeroth.”

O segundo vencedor, que ganhou um prêmio bônus de um Calendário Ilustrado de World of Warcraft 2012 é a Jordanna Artmann! A história que ela nos enviou é essa aqui:

Era possível distinguir um rastro solitário de cascos sobre a neve das montanhas que circundavam a região de Ironforge. Lola estava se arriscando no território da aliança. Ela sabia que se fosse apanhada pelos anões, encontraria seu fim antes mesmo de começar sua jornada. Mas ela estava confiante que o risco valia a pena.
A tauren vagava as montanha em busca de uma lenda. Pois para ela, apenas uma lenda estava à altura de outra lenda. Para começar seu treinamento como shaman, ela deveria enfrentar as forças da natureza e prevalecer. Isso ela já havia feito. Era a parte fácil. Mas havia um motivo secreto pelo qual ela escolhera aquelas montanhas geladas como seu teste. As histórias antigas, contadas pelos shamans mais velhos de sua vila em Camp Taurajo mencionavam uma flor. A Rosa do Florescer Eterno. Apesar de muitos acreditarem ser apenas uma lenda, Lola sabia em seu espírito que a flor era real.
Esta rosa mítica, florescia apenas uma vez ao ano, no dia do solstício de inverno, e morria logo em seguida. Entretanto, a lenda dizia, que se ela fosse colhida no exato momento do seu desabrochar, ela ficaria assim para sempre. Com sua beleza congelada no tempo, por toda a eternidade. Jamais murcharia ou apodreceria, brilharia como uma jóia preciosa, aonde quer que fosse posta. Para Lola, achar esta rosa era uma questão de honra. O presente de despedida perfeito. O último elogio. A tauren devia isso à alguém.
Ela tinha andado na neve até que seu pelo castanho ficasse totalmente branco, até seus cascos racharem de frio, seus dentes trincarem de tanto bater o queixo e suas juntas doerem e rangerem. Ela não sabia há quantos dias estava vagando por ali. Tinha perdido a noção do tempo por completo. Com o céu escuro, de coloração cinza, sempre a cobrir sol e lua, ela não sabia nem mesmo se era dia ou noite. Temia que o solstício já tivesse passado e o desespero do fracasso começava a assombrá-la.
Quando uma violenta tempestade de neve começou, ela precisou procurar abrigo em uma pequena caverna na encosta da montanha. Era impossível continuar naquele tempo. Uma loucura estúpida até mesmo para o mais feroz dos guerreiros de sua tribo. Sem conseguir acender uma fogueira, ela deitou-se, encolhida, por sobre seu manto. Esfregando as patas no peito, tentando aquecer-se, ela chorou. Mas não havia ninguém lá para ouvir. Lágrimas solitárias e desesperadas. Lágrimas que congelaram em sua face, antes mesmo de caírem no chão. Ela fechou os olhos por alguns instantes. Lembrou-se da brisa quente dos Barrens, da vila onde tinha nascido, dos dias de brincadeira no sol, quando era apenas uma criança. Aqueles dias estavam tão distantes agora. Sua casa estava tão distante. Ela estava num lugar hostil e mortal, onde o sol e a brisa eram memórias proibidas.
A tempestade recusava-se a parar. Lola passou dias abrigada na caverna. Mas estava sem comida, agora. Sem comida, sem perspectiva, sem esperança. Ela sabia que ia morrer ali. Sabia que ninguém se lembraria dela. Sabia que a neve seria seu túmulo. Foi até a entrada da caverna, fazer uma prece aos deuses da natureza. Uma prece triste, mas sincera. Ela não culpava ninguém pelo seu fracasso. Talvez a Rosa fosse mesmo apenas uma lenda.
Ela fechou os olhos e rezou. Segundos após começar sua oração, ela não escutou mais o vento. Não sentiu mais aquele frio cortante, castigando seu couro. Tudo estava num silencio sepulcral. Era como se a natureza tivesse congelado a si mesma por alguns segundos, numa misteriosa expectativa. Lola abriu os olhos, estranhando tudo aquilo. Um raio de sol solitário, mas poderoso, cortou a monotonia do céu acinzentado, atingindo a neve à poucos metros da entrada da caverna. Apenas ali, onde o sol ousara brilhar, a neve derreteu como num passe de mágica, descobrindo a terra escura por baixo daquele manto alvo e contínuo. E de fato, havia uma mágica poderosa ali. Uma mágica lendária. Lola viu brotar um pequeno ramo verde esmeralda, com delicados espinhos negros. Na ponta dele, um botão púrpura, brilhante. Lentamente, o botão começou a desabrochar numa diminuta rosa. Lola correu com passos fracos e cambaleantes até a flor. Caiu de joelhos na frente daquela obra prima da natureza, fez uma pequena reverência e delicadamente colheu a rosa. A Rosa o Florescer Eterno. Finalmente em suas mãos.
O sol desapareceu e o tempo começou a fechar rápido. A tauren ainda olhava a pequena flor. Hipnotizada por sua lendária beleza. Estaria ela agora à altura de entrar no Salão dos Heróis e entregar aquele tesouro precioso à personagem que povoou as histórias de sua infância? Ela acreditava que sim. Rapidamente recolheu seus pertences e guardou a flor com cuidado em uma caixa de madeira esculpida por ela mesma. Com o ânimo renovado ela começou sua longa jornada de volta para casa. Meses depois, quando finalmente chegou em Camp Taurajo, ela contou sua aventura aos mais velhos e sábios e todos ficaram impressionados ao ver a flor das lendas. Mas ninguém sabia ao certo o que Lola faria com ela.
A tauren então, viajou para Ogrimar, a poderosa capital dos Orcs. Subiu com passos tímidos as escadarias do Salão dos Heróis e entrou respeitosamente em uma ampla sala. Sabia o caminho de cor, tinha visualizado aquela travessia milhares de vezes em sua cabeça. Foi até um local recente e específico. Um local repleto de presentes e homenagens de amigos, também lendários. Lola viu ervas finas e aromáticas deixadas ali por gBa, viu um pequeno escudo de prata, em forma de amuleto deixado ali por Yakumo, uma belíssima e multicolorida shadowgem deixada por Stryker, uma cordão de contas mágicas, deixada ali por Titanyus. Eram tantos que ela se perdeu por um tempo olhando solenemente para tudo aquilo.
Viu uma espada cerimonial, homenagem de Leviathan. Uma bala dourada, deixada por Eye. Uma corneta de chifre posta ali por Leo. Um colar de orelhas de elfo, que só podia ser presente de Porco. E agora era a sua vez de deixar seu presente especial. Presente à pessoa cujos feitos a inspiraram a se tornar Shaman. Cujo nome será eternamente sussurrado nos corredores esquecidos de Molten Core. Um nome respeitado pela horda e temido pela aliança. Lola colocou a Rosa do Desabrochar Eterno por sobre a lápide, perto das contas mágicas. Derramou uma lágrima e disse:
— Descanse em paz, Ryasu. 

A Equipe WoWGirl entrará em contato com os dois vencedores e agradece todos os que participaram! As histórias estavam uma melhor que a outra.

E fiquem ligados que amanhã sai o resultado da última promoção, que sorteará 1 Authenticator + 1 Megablok Chen Malte do Trovão. Se não participou ainda, clique aqui que amanhã às 10hs acaba o prazo!